Francisco Castro Rego

Professor do Instituto Superior de Agronomia e Presidente da Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais

Francisco Castro Rego é professor com Agregação no Instituto Superior de Agronomia, da Universidade Técnica de Lisboa, com Licenciatura em Silvicultura pelo Instituto Superior de Agronomia, da Universidade Técnica de Lisboa, Doutoramento em Forestry and Wildlife and Range Management pela Universidade de Idaho (EUA) e Coordenador do Centro de Ecologia Aplicada Professor Baeta Neves. É presidente, desde 2004, da Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais, e coordenador de vários projetos internacionais e nacionais. De 2005 a 2007 foi diretor da Direção-Geral dos Recursos Florestais e em 2001 foi adjunto do Ministro da Agricultura.

Na conferência «Floresta e Território» participará no painel dedicado ao futuro do pinheiro bravo: uma cultura energética ou mais do que isso, e a sua apresentação é:

Reflexões sobre alguns resultados da investigação na utilização da biomassa florestal

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A questão do uso da biomassa florestal para a energia é tão antiga como a distinção entre madeira (como a matéria-prima essencial para as diversas construções humanas) e a lenha (como material para produção de energia para diferentes usos na alimentação ou no aquecimento).

Nos dias de hoje é reconhecido o papel da utilização da biomassa florestal na redução do combustível acumulado nas florestas e portanto do problema dos incêndios florestais, como pode ser avaliado pela influência da central de Mortágua.

A constituição do Centro de Biomassa para a Energia foi importante no sentido do encontro de diversas entidades interessadas nesta matéria, procurando contribuir para uma visão mais integrada entre produtores e utilizadores da biomassa florestal.

Mais recentemente um conjunto de projetos de investigação tem vindo a estudar, tanto a nível nacional como internacional, diversas outras possibilidades de utilização da biomassa florestal procurando níveis de sustentabilidade compatíveis com o recurso. Os resultados de um desses projetos, o PROFORBIOMED, dão uma boa ideia das questões que se colocam nesta procura do equilíbrio e das diversas novas possibilidades que se abrem a estas utilizações.